Scroll down for versions of this content in Spanish and Portuguese.

Disinformation and conspiracies spread within U.S.-based, public Latino WhatsApp and Telegram groups following the release of names of deceased convicted sex offender Jeffrey Epstein's acquaintances and associates in court documents the first week of January. Data collected by DDIA* show that the misuse of this content has a political perspective.

While the unsealed court documents mentioned high-profile individuals like Former Presidents Bill Clinton and Donald Trump, they do not comprise evidence connecting either to crimes committed. However, Spanish-speaking WhatsApp and Telegram public groups have shared false or out-of-context content aiming to connect both to Epstein's wrongdoings. Examples of such content include a video of Clinton addressing a question posed to him about Epstein taped in 2022, an AI-generated image of Trump at a party with Epstein and a minor girl, and an AI-generated photo supposedly depicting Trump and Epstein together on a flight.

However, the number of false messages claiming that President Joe Biden was cited in Epstein's documents and that he was part of a sex trafficking operation deserve special attention. President Biden's name was not included in the unsealed court files released as of January 10, 2024.

"Joe Biden is on Epstein's list. Biden is a pedophile," said one message shared on a Telegram channel with 26,000 people on January 5, 2024.

"Not even one name on Epstein's flight record supported Trump. But all people mentioned there supported Biden," claimed another message, shared with 15,000 people, that was used to suggest users should vote for Trump in 2024 given his "battle against the pedophiles and the sex-trafficking networks."

Captura de Tela 2024-01-10 às 11

Data extracted by DDIA researchers via Palver from 500+ U.S. Latino-led public groups on WhatsApp and Telegram between January 1 and 8, 2024, show that, since January 3, when the so-called Epstein list became public, at least 428 messages mentioning the sex offender by name were shared among 71 groups, reaching at least 411,408 Spanish-speaking people. 

Within this group of 428 messages, at least 14 posts also included mentions of Biden, often falsely suggesting that he was named in the Epstein list and is thus a pedophile. The messages about Biden reached at least 11 Spanish-speaking public groups on WhatsApp and Telegram and were delivered to more than 145,000 people.

*DDIA monitors 500+ public WhatsApp groups that use Spanish and Portuguese as their primary language and comprise at least 30% phone numbers based in the United States (+1). Note: DDIA does not have insight into account names or locations. Monitoring is done in partnership with Palver.  


Falsas afirmaciones sobre la inclusión de Biden en documentos judiciales de Epstein circulan en aplicaciones de mensajería en español

Desinformación y teorías conspirativas se propagaron en grupos públicos de WhatsApp y Telegram que reúnen Latinos en Estados Unidos tras la publicación, en la primera semana de enero, de documentos judiciales que traen nombres de conocidos y asociados al delincuente sexual convicto Jeffrey Epstein. En Estados Unidos, los datos recopilados por DDIA* indican que el mal uso de este contenido tiene una perspectiva política.

Aunque los documentos judiciales abierto al público mencionaban a personas destacadas como los ex presidentes Bill Clinton y Donald Trump, ellos no constituyen evidencia que los vincule a delitos cometidos. Sin embargo, grupos públicos de WhatsApp y Telegram en español han estado compartiendo falsamente contenido intentando vincular a ambos con las acciones indebidas de Epstein. Un video en el que Clinton supuestamente responde preguntas sobre los registros del delincuente sexual, grabado hace dos años, en 2022, se popularizó como si fuera de esta semana. También se creó artificialmente una imagen que muestra a Trump en una fiesta con Epstein y una menor, al igual que una foto donde ambos supuestamente están juntos en un vuelo.

No obstante, llama la atención la cantidad de mensajes falsos que afirman que el presidente Joe Biden fue citado en los documentos de Epstein y que formaba parte de una operación de tráfico sexual. Hasta el 10 de enero de 2024, el nombre del presidente Biden no figuraba en los archivos judiciales de Epstein.

"Joe Biden está en la lista de Epstein. Pedo Biden", dijo un mensaje compartido en un canal de Telegram con 26,000 personas el 5 de enero de 2024.

"Ni un solo nombre en los registros de vuelos de Epstein ha apoyado a Trump. Pero cada uno a apoyado a Biden", afirmó otro mensaje compartido con 15,000 personas, utilizado para sugerir a los usuarios que voten por Trump en 2024 debido a su "guerra contra los pedófilos y las redes de tráfico sexual".

Captura de Tela 2024-01-10 às 11

Datos extraídos por investigadores de DDIA a través de Palver de más de 500 grupos públicos liderados por latinos en WhatsApp y Telegram entre el 1 y el 8 de enero de 2024, muestran que, desde el 3 de enero, cuando la llamada lista de Epstein se hizo pública, al menos se compartieron 428 mensajes mencionando al delincuente sexual por nombre en 71 grupos, alcanzando a al menos 411,408 personas de habla hispana.

Dentro de este grupo de 428 mensajes, al menos 14 publicaciones también incluyeron menciones a Biden, sugiriendo a menudo de manera falsa que su nombre figuraba en la lista de Epstein y, por lo tanto, es un pedófilo. Los mensajes sobre Biden llegaron al menos a 11 grupos públicos de WhatsApp y Telegram de habla hispana y fueron entregados a más de 145,000 personas.

*DDIA monitorea más de 500 grupos públicos de WhatsApp que utilizan el español y el portugués como sus idiomas principales y comprenden al menos el 30% de números de teléfono basados en Estados Unidos (+1). Nota: DDIA no tiene información sobre nombres de cuentas o ubicaciones. El monitoreo se realiza en colaboración con Palver.


Alegações falsas de que Biden foi citado em documentos judiciais de Epstein circulam em aplicativos de mensagens em espanhol

Desinformação e teorias conspiratórias se espalham dentro de grupos públicos de WhatsApp e Telegram que reúnem Latinos nos Estados Unidos, desde a divulgação de documentos judiciais contendo nomes de conhecidos do criminoso sexual condenado e morto Jeffrey Epstein. Dados coletados pelo DDIA* mostram que o uso indevido desse conteúdo tem uma perspectiva política nos Estados Unidos.

Embora os documentos judiciais que vieram a público mencionem figuras proeminentes como os ex-presidentes Bill Clinton e Donald Trump, eles não constituem evidências de que essas pessoas tenham praticado qualquer crime. Grupos públicos de WhatsApp e Telegram que têm o espanhol como primeiro idioma tem, no entanto, compartilhado conteúdo falso ou fora de contexto, buscando vincular ambos aos atos ilícitos de Epstein.

Exemplos desse tipo de conteúdo incluem um vídeo de Clinton respondendo a uma pergunta sobre Epstein gravado em 2022; uma imagem gerada por IA de Trump em uma festa com Epstein e uma menor de idade; e uma foto gerada por IA que supostamente retrata Trump e Epstein juntos em um voo.

Mas a quantidade de mensagens falsas afirmando que o presidente Joe Biden foi citado nos documentos de Epstein e que sugerem que ele fazia parte de uma operação de tráfico sexual merece atenção especial. O nome do presidente Biden não aparece nos arquivos judiciais divulgados até 10 de janeiro de 2024.

"Joe Biden está na lista de Epstein. Pedo Biden", diz uma mensagem compartilhada em um canal do Telegram com 26.000 pessoas em 5 de janeiro de 2024.

"Nem um único nome no registro de voos de Epstein apoiava Trump. Mas todas as pessoas mencionadas lá apoiavam Biden", afirma outra mensagem, compartilhada com 15.000 pessoas, que foi usada para sugerir que os usuários votem em Trump em 2024 devido à sua "luta contra os pedófilos e as redes de tráfico sexual".

Captura de Tela 2024-01-10 às 11

Dados extraídos por pesquisadores da DDIA via Palver a partir de mais de 500 grupos públicos liderados por latinos no WhatsApp e Telegram entre os dias 1º e 8 de janeiro de 2024 mostram que, desde 3 de janeiro, quando a chamada lista de Epstein se tornou pública, pelo menos 428 mensagens mencionando o criminoso sexual pelo nome foram compartilhadas em 71 grupos, alcançando pelo menos 411.408 pessoas de língua espanhola.

Dentro desse grupo de 428 mensagens, pelo menos 14 postagens também mencionavam Biden, frequentemente sugerindo falsamente que ele havia sido citado na lista de Epstein e que, portanto, seria um pedófilo. As mensagens sobre Biden alcançaram pelo menos 11 grupos públicos de WhatsApp e Telegram de língua espanhola e foram entregues a mais de 145.000 pessoas.

*A DDIA monitora mais de 500 grupos públicos de WhatsApp que usam espanhol e português como idiomas principais e compreendem pelo menos 30% de números de telefone com base nos Estados Unidos (+1). Nota: A DDIA não tem informações sobre nomes de contas ou localizações. O monitoramento é feito em parceria com a Palver.