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At least three factors - one national and two international - caused the number of messages mentioning former United States President Donald Trump to more than triple within WhatsApp on Monday, March 4.
Over the past three months, according to data extracted from Palver, Trump maintained a daily average of 109 messages mentioning his name among the now nearly 1,000 public groups monitored by the Digital Democracy Institute of the Americas (DDIA). On Monday, however, the word "Trump" was the subject of at least 391 messages - almost four times the average. This means that posts about him potentially reached over 62,000 users within a 24-hour window.
In addition to Monday being the eve of Super Tuesday, when the largest number of U.S. states hold presidential primaries or caucuses related to this year's presidential election, two pieces of news contributed to Trump's name gaining such strength on the app.
In the public groups monitored by DDIA, it was reported (and celebrated) that the United States Supreme Court had upheld Trump on the ballot in the state of Colorado (one of three states that sought to remove Trump from presidential ballots this year for insurrection). For the Republican supporters using WhatsApp, this decision was considered a victory and proof that democracy is still alive in their country.
But what heavily contributed to Trump being mentioned more than usual in Latino WhatsApp groups this week were two pieces of content that directly connected him to leaders of Latin America. In the public groups that mainly communicate in Spanish, links went viral about Trump saying he loves the Argentinian president, Javier Milei. Some of those URLs simply reproduced an article published by Argentine newspaper Clarín on Saturday (March 2, 2024).
Last week, Milei and Trump met and, in a campaign speech given by Trump in Richmond, Virginia, shortly after, he said Milei was a "great guy" for managing to make "MAGA" (the acronym for the Trumpist movement Make America Great Again) happen in Argentina.
In public groups that primarily communicate in Portuguese, Trump's supporters celebrated a manipulated video that went viral, accompanied by a message claiming that Trump's campaign had decided to include former President Jair Bolsonaro shaking hands with the Republican politician in an official recording. WhatsApp users from at least three Brazilian states—Rio de Janeiro, Minas Gerais, and Paraíba—joined in that narrative. However, the information has since been debunked. The video is manipulated, from 2020.
**DDIA monitors 900+ public WhatsApp groups that use Spanish and Portuguese as their primary language and comprise at least 30% phone numbers based in the United States (+1). Note: DDIA does not have insight into account names or locations. Monitoring is done in partnership with Palver.
Un día antes del Supermartes, Bolsonaro y Milei ayudan a Trump a establecer un récord en menciones de WhatsApp
Al menos tres factores -uno nacional y dos internacionales- hicieron que el número de mensajes mencionando al expresidente de los Estados Unidos, Donald Trump, se triplicara dentro de WhatsApp el lunes 4 de marzo.
Durante los últimos tres meses, según datos extraídos de Palver, Trump mantuvo un promedio diario de 109 mensajes mencionando su nombre entre los ahora casi 1.000 grupos públicos monitoreados por el Instituto de Democracia Digital de las Américas (DDIA). Sin embargo, el lunes, la palabra "Trump" fue tema de al menos 391 mensajes, casi cuatro veces el promedio. Esto significa que las publicaciones sobre él potencialmente llegaron a más de 62,000 usuarios en un lapso de 24 horas.
Además de que el lunes fue la víspera del Supermartes, cuando el mayor número de estados de EE. UU. celebra primarias presidenciales o asambleas relacionadas con las elecciones presidenciales de este año, dos noticias contribuyeron a que el nombre de Trump cobrara tanta fuerza en la aplicación.
En los grupos públicos monitoreados por DDIA, se informó (y se celebró) que la Corte Suprema de los Estados Unidos había respaldado a Trump en la boleta electoral del estado de Colorado (uno de los tres estados que intentaron eliminar a Trump de las papeletas presidenciales este año por insurrección). Para los seguidores republicanos que usan WhatsApp, esta decisión se consideró una victoria y una prueba de que la democracia aún está viva en su país.
Pero lo que contribuyó en gran medida a que Trump fuera mencionado más de lo habitual en los grupos de WhatsApp latinos esta semana fueron dos piezas de contenido que lo conectaban directamente con líderes de América Latina. En los grupos públicos que se comunican principalmente en español, se viralizaron enlaces sobre Trump diciendo que ama al presidente argentino, Javier Milei. Algunas de esas URL simplemente reproducían un artículo publicado por el diario argentino Clarín el sábado (2 de marzo de 2024).
La semana pasada, Milei y Trump se reunieron y, en un discurso de campaña pronunciado por Trump en Richmond, Virginia, poco después, dijo que Milei era un "gran tipo" por lograr que "MAGA" (el acrónimo del movimiento trumpista Make America Great Again) sucediera en Argentina.
En los grupos públicos que se comunican principalmente en portugués, los seguidores de Trump celebraron un video manipulado que se volvió viral junto con un mensaje que decía que la campaña de Trump había decidido incluir al ex presidente Jair Bolsonaro saludando del político republicano en una grabación oficial. Usuarios de WhatsApp de al menos tres estados brasileños se unieron a esa narrativa (Río de Janeiro, Minas Gerais y Paraíba), pero la información ha sido desmentida. El video también es de 2020.
** El DDIA monitorea más de 900 grupos públicos de WhatsApp que utilizan el español y el portugués como su idioma principal y comprenden al menos el 30% de números de teléfono basados en los Estados Unidos (+1). Nota: El DDIA no tiene información sobre los nombres de cuenta o ubicaciones. El monitoreo se realiza en colaboración con Palver.
Na véspera da Super Terça, Bolsonaro e Milei ajudam Trump a estabelecer um recorde em menções no WhatsApp
Pelo menos três fatores - um nacional e dois internacionais - fizeram com que o número de mensagens mencionando o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump mais que triplicasse dentro do WhatsApp na segunda-feira, 4 de março.
Nos últimos três meses, de acordo com dados extraídos da Palver, Trump manteve uma média diária de 109 mensagens mencionando seu nome entre os quase 1.000 grupos públicos monitorados pelo Instituto de Democracia Digital das Américas (DDIA). Na segunda-feira, no entanto, a palavra "Trump" foi o tema de pelo menos 391 mensagens - quase quatro vezes a média. Isso significa que posts sobre ele potencialmente alcançaram mais de 62.000 usuários dentro de uma janela de 24 horas.
Além de segunda-feira ser a véspera da Super Terça, quando o maior número de estados dos EUA realiza primárias presidenciais ou caucus relacionados à eleição presidencial deste ano, duas notícias contribuíram para que o nome de Trump ganhasse tanta força no aplicativo.
Nos grupos públicos monitorados pelo DDIA, foi relatado (e celebrado) que a Suprema Corte dos Estados Unidos havia mantido Trump na cédula eleitoral do estado do Colorado (um dos três estados que tentaram remover Trump das cédulas presidenciais este ano por insurreição). Para os apoiadores republicanos que usam o WhatsApp, essa decisão foi considerada uma vitória e uma prova de que a democracia ainda está viva em seu país.
Mas o que contribuiu significativamente para que Trump fosse mencionado mais do que o habitual nos grupos de WhatsApp latinos nesta semana foram dois conteúdos que o conectavam diretamente a líderes da América Latina. Nos grupos públicos que se comunicam principalmente em espanhol, links viralizaram sobre Trump dizendo que ama o presidente argentino, Javier Milei. Algumas dessas URLs simplesmente reproduziam um artigo publicado pelo jornal argentino Clarín no sábado (2 de março de 2024).
Na semana passada, Milei e Trump se encontraram e, em um discurso de campanha dado por Trump em Richmond, Virginia, logo depois, ele disse que Milei era um "cara ótimo" por conseguir fazer o "MAGA" (a sigla para o movimento trumpista Make America Great Again) acontecer na Argentina.
Em grupos públicos que se comunicam principalmente em português, os apoiadores de Trump celebraram um vídeo manipulado que se tornou viral, acompanhado por uma mensagem afirmando que a campanha de Trump havia decidido incluir o ex-presidente Jair Bolsonaro apertando as mãos do político republicano em uma gravação oficial. Usuários do WhatsApp de pelo menos três estados brasileiros - Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraíba - se juntaram a essa narrativa. No entanto, a informação foi posteriormente desmentida. O vídeo também é antigo, de 2020.
**DDIA monitora mais de 900 grupos públicos do WhatsApp que utilizam espanhol e português como idioma principal e têm pelo menos 30% dos números de telefone com base nos Estados Unidos (+1). Observação: O DDIA não tem acesso a nomes de contas ou localizações. O monitoramento é feito em parceria com a Palver.